Em 2012, mais precisamente, no dia 30 de abril, Dia dos Trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff, realizava um pronunciamento populista, “defendendo” o povo brasileiro das ganâncias dos banqueiros e afirmou na época, que era inadmissível que o país, que em sua visão, tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continuasse com um dos juros mais altos do mundo. Anunciava naquele dia, a redução da taxa básica de juros para 9% ao ano e com certa prepotência, Dilma zombava com os banqueiros e enfatizava que não tolerava que os bancos continuassem cobrando os mesmo juros para empresas e para o consumidor enquanto a taxa básica Selic reduzia.
O Governo Federal todo esse tempo, viveu um entusiasmo econômico ilusório, quando a Selic saiu de um patamar de 12,5% ao ano e chegou a alcançar o índice histórico de 7,25% ao ano em março de 2013. Entretanto, já em abril de 2013, o Banco Central começou a voltar a trás e na já na noite desta quarta-feira (27), o governo anunciou a sexta elevação consecutiva, o levou a taxa ao patamar de 10% ao ano.
O discurso da presidente Dilma simplesmente foi ignorado e agora parece estar perdida diante de quadro que provocado pelos seus técnicos e com o fantasma da inflação cada vez mais assustando o seu governo.
A incompetência do governo federal e a astúcia dos banqueiros fizeram com que a elevação da taxa de juros deixasse de ser uma mera opção, para se tornar uma fatalidade ao governo.
Diante disto, Dilma prefere perder o discurso, a perder a eleição em 2014.
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