Após doze edições da Feira Pan-Amazônica do Livro, este ano a organização do evento desfez uma grande injustiça de nunca ter feito uma justa homenagem a um autor literário paraense. E o escolhido foi Dalcídio Jurandir Ramos Pereira, ou simplesmente Dalcídio Jurandir, que em comemoração ao seu centenário, teve um pouco de sua vida contada na feira.Nascido na Ilha do Marajó, Dalcídio Jurandir é uma das maiores expressões da literatura paraense e brasileira, no qual chegou a receber o prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras e entregue por Jorge Amado. Dalcídio morreu aos 70 anos de idade em 1979.Espero que nas próximas edições da Feira do Livro, seja mantida a idéia de homenagear um paraense. E aqui fica o nome de Eneida de Morais como minha opinião.
Barro do Princípio do Mundo
"Trabalhando o barro do princípio do mundo, do grande rio, a floresta e o povo das barrancas, dos povoados, das ilhas, da ilha de Marajó, ele o faz com a dignidade de um verdadeiro escritor, pleno de sutileza e de ternura na análise e no levantamento da humanidade paraense, amazônica, da criança e dos adultos, da vida por vezes quase tímida ante o mundo extraordinário onde ela se afirma." (Jorge Amado, Saudação a Dalcídio Jurandir)
Dalcídio Jurandir é sem duvida um icone da literatura paraense.Ser astro de um estado que colabora muito com a cultura brasileira, esse é o grande feito de Dalcidio. Parabens pela matéria.
ResponderExcluirJosé Vincenzo Procopio Filho
Tribuna Paraense.