quinta-feira, 8 de março de 2012

Projeto quer valorizar monumentos arquitetônicos

Em meio à retilínea e cinza arquitetura dos modernos arranha-céus que infestam a cidade, nos bairros mais antigos resistem sinuosas construções, ora moldadas em ferro, ora repletas de delicados detalhes em rococó. Prédios seculares que desenham a fisionomia do centro histórico: o colonial do período barroco e a arquitetura eclética da Época da Borracha.
Construções que compõem sítios de preservação patrimonial de singular beleza num registro eloquente de quase quatro séculos de história. Mas quanto dessa memória, que encontra nas antigas construções testemunhas veementes, dialoga com a Belém de agora? “Este patrimônio encontra-se constantemente ameaçado e sua história é praticamente desconhecida, sobretudo pela geração mais jovem da população. A ausência de um trabalho educacional efetivo nas escolas sobre a necessidade de preservação do nosso rico patrimônio material agrava ainda mais o processo de alienação do cidadão da sua própria história”, analisa Armando Sobral, artista visual e coordenador de uma iniciativa que se propõe a resgatar parte da história da Belém de outrora.
Realizado pelo Grupo RBA de Comunicação em parceria com a VALE, o projeto “A Era do Ferro no Pará” aposta no acesso à informação e na educação como forma de despertar valores éticos, de cidadania e de responsabilidade coletiva no trato com a memória e o bem públicos, num esforço de valorização da identidade cultural da gente daqui. Leia mais no Diário do Pará.
Os estudantes de arquitetura interessados em participar do projeto devem se dirigir ao Museu da UFPA (Governador José Malcher, esq. com a Generalíssimo Deodoro), de segunda a quarta, das 9h30 às 12h00.  (Texto: Diário do Pará)

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