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| Canal de esgoto a céu aberto em bairro nobre de Belém |
Os números revelados pelo Censo esta semana retratam um país que está longe de oferecer infra-estrutura esgoto sanitário a 18,5 milhões de brasileiros. Um país que assim como os mais pobres países africanos, não oferece condições adequadas de moradias há milhões de brasileiros.
São 24,9% dos domicílios pobres, com renda per capita mensal de até um quarto do salário mínimo, vivendo diante de esgoto a céu aberto, proporção de cai para apenas 3,8% nas moradias com renda superior a dois salários mínimos por pessoa.
Quando se refere à região Norte, a situação se complica mais ainda. São um terço (32,2%) das moradias estão expostas a esgoto a céu aberto em seu entorno. Já na região Centro-Oeste, está marca cai para 2,9%.
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| Esgoto a céu aberto na periferia de Belém |
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| Canal a céu aberto e muito lixo ao redor |
A capital paraense ganha destaque negativo, quando o assunto é esgoto. Entre as 15 cidades com mais de 1 milhão de habitantes, Belém lidera o ranking com simplesmente 44,5% dos domicílios com algum ponto de esgoto a céu aberto em local próximo. E não para por aí, Belém é a cidade com mais lixo acumulado em vias públicas: 10,4% dos domicílios apresentam o problema ao seu redor.
Serviço
A Prefeitura de Belém conta com um serviço de retirada de entulho das vias e que pode ser solicitado via ligação gratuita ao número 156.
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| Lixo acumulado na beira da pista no centro de Belém |
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