Vista interna do Estádio de Fortaleza-CE que sediará dois jogos da Seleção Brasileira na Copa. |
Aproveitar algo que já está construído e considerado em alguns casos já ultrapassado, não é nada fácil para qualquer engenheiro ou arquiteto, e é justamente que está acontecendo em algumas cidades sede da Copa 2014. Cidades como Manaus e Bahia, preferiram a demolição das estruturas antigas e a construção de estádios novinhos.
Já no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Fortaleza, a situação é bem diferente. Os estados preferiram manter os seus antigos estádios, em alguns casos até mesmo obrigados, devido ao tombamento do prédio.
Em específico ao caso de Fortaleza, o Castelão aposta em um diálogo do esqueleto antigo com uma moderna cobertura para se candidatar como uma das arenas mais complexas da Copa.
A concepção inovadora vem do escritório de arquitetura paulista de Hector Vigliecca (arquiteto formado pela FAU/Udelar em 1968, no Uruguai), onde a esta sendo executada pelas construtoras Galvão Engenharia e Andrade Mendonça.
Vista do projeto do Estádio do Castelão em Fortaleza-CE. |
O projeto da arena de
Fortaleza funciona da seguinte forma: a carcaça antiga é reaproveitada
e, ao seu redor, 60 pórticos de aço dão sustentação a uma nova
cobertura, se encaixando com a velha estrutura de concreto, onde espera-se com esta solução, resolver as vibrações das arquibancadas.
Em decorrência da cidade de Fortaleza tem uma constante ventilação, algumas partes da cobertura serão pressionadas enquanto outras sofrerão forças de arrancamento, dessa forma, a cobertura foi projetada para suportar ventos de até 110 km por hora.
Além dos pórticos
treliçados e da cobertura com telhas metálicas do tipo sanduíche (duas
faces de metal e enchimento de espuma isolante), as intervenções no
estádio da Copa em Fortaleza preveem o rebaixamento do gramado em
quatros metros e um novo anel de arquibancadas inferiores.
O Estádio contará com um estacionamento externo de 1.900 carros.Atualmente, o canteiro do estádio
cearense tem 1.400 operários em nove frentes de trabalho. O número deve
subir a 1.800 no pico das obras, em julho.
Assim que estiver pronto —a previsão é dezembro próximo— o Castelão
será uma das quatro maiores arenas do Brasil, com capacidade para 67 mil
lugares. O custo total da obra é de R$ 518 milhões, valor que prevê não
só a readequação da praça esportiva como inclui todas as obras do
entorno.
(Texto adaptado: Marcus Vinícius - Fonte: Portal 2014)
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