Não é de hoje que o governo trava uma batalha com a desvalorização do salário mínimo e tenta dentro do possível corrigir esses valores.
Desde a década de 50, o salário mínimo manteve constantes quedas no seu poder de compra, até aproximadamente os anos 90, que mesmo com a permanência de altos índices de inflação, as políticas salariais foram capazes de garantir a recuperação do poder de compra do salário mínimo.
Foi com a estabilização dos preços a partir de 1994, após o Plano Real, que se consolidou a mais significativa recuperação do poder de compra do mínimo desde a década de 50.
Atualmente cerca de 44 milhões de brasileiros tem os seus salários atrelados ao mínimo, entre trabalhadores, aposentados e pensionistas.
Atualmente cerca de 44 milhões de brasileiros tem os seus salários atrelados ao mínimo, entre trabalhadores, aposentados e pensionistas.
A meu ver, uma das provas da recuperação do mínimo, é o fato que hoje o mesmo tenha o valor aproximado de $250 dólares, coisa que há 4 anos atrás não se via; Onde a Força Sindical brigava com o governo para ter ao menos um salário de $100 dólares. O valor do piso de hoje ultrapassa o valor de países como Chile e aproxima-se do valor fixado na Venezuela que detem um piso de $286 doláres. É a primeira vez que o mínimo tem o mesmo poder de compra da época de sua criação, em 1940, por Getúlio Vargas, de acordo com Neri. O mínimo de Getúlio foi um dos mais altos do Brasil.
No entanto dizer que essa recuperação deve-se ao governo atual pode ser um equivoco. O momento econômico em que vivemos atualmente é fruto de uma seqüência de propostas e medidas do atual governo e dos passados, que aos poucos conseguiram controlar a inflação e uma maior valorização da moeda nacional.
E hoje a aprovação no congresso nacional pelo executivo da proposta que atrela a correção do salário mínimo à variação do PIB (Produto Interno Bruto – soma de todas as riquezas do país) de dois anos antes mais a inflação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) dos últimos 12 meses, chega em um ótimo momento. Com a economia fortalecida, inflação controlada e o risco de se investir no país bem abaixo dos últimos anos; já estava na hora do governo ceder as pressões das centrais sindicais e criar um plano para repassar isto à população. A nova regra é valida até 2011, quando os critérios serão reavaliados para vigência até 2023.
Com tal decisão e o aumento este ano de 9,2% impostos ao salário mínimo, é esperado a injeção de R$21 bilhões na economia, gerando aumento do poder de compra dos trabalhadores, melhora na economia nacional e um incremento de R$4,1 bilhões na arrecadação tributária.
No entanto dizer que essa recuperação deve-se ao governo atual pode ser um equivoco. O momento econômico em que vivemos atualmente é fruto de uma seqüência de propostas e medidas do atual governo e dos passados, que aos poucos conseguiram controlar a inflação e uma maior valorização da moeda nacional.
E hoje a aprovação no congresso nacional pelo executivo da proposta que atrela a correção do salário mínimo à variação do PIB (Produto Interno Bruto – soma de todas as riquezas do país) de dois anos antes mais a inflação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) dos últimos 12 meses, chega em um ótimo momento. Com a economia fortalecida, inflação controlada e o risco de se investir no país bem abaixo dos últimos anos; já estava na hora do governo ceder as pressões das centrais sindicais e criar um plano para repassar isto à população. A nova regra é valida até 2011, quando os critérios serão reavaliados para vigência até 2023.
Com tal decisão e o aumento este ano de 9,2% impostos ao salário mínimo, é esperado a injeção de R$21 bilhões na economia, gerando aumento do poder de compra dos trabalhadores, melhora na economia nacional e um incremento de R$4,1 bilhões na arrecadação tributária.
Mesmo isso significando mais dinheiro nos cofres públicos, o governo precisa ainda ter a consciência de que precisa economizar. E não vejo outra hora para o governo começar a rever os gastos públicos. Fica aqui a sugestão.
(Fonte de pesquisa: Folha Online e Portal Brasil)
(Fonte de pesquisa: Folha Online e Portal Brasil)
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