A população brasileira assiste durante estas semanas dois conflitos, que vão muito além de serem apenas conflitos entre brancos e índios na região norte.
No estado do Pará, mas precisamente no município de Altamira, índios armados de facões feriram um engenheiro da Eletrobrás, que realizava uma assembléia sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte, os quais se mostraram indispostos a qualquer tipo de acordo em relação a construção da usina, gerando um clima tenso entre os que apoiam e os não apoiam a criação da hidrelétrica no rio Xingu.
Já no estado de Roraima, a situação é bem mais complicada. Envolve indígenas, que exigem a homologação da reserva Raposa-Serra do Sol em área contínua e do outro lado agricultores que se dizem ameaçados constantemente pelos índios, que os acusam de terem invadido a região. Onde diante da posição do governo Lula de demarcar terras contínuas na região, o governo do Estado de Roraima, apos esgotar todos os meios administrativos para reverter tal decisão, entrou com uma ação no STJ (Superior Tribunal de Justiça), onde agora cabe ao tribunal decidir entre demarcar terras contínuas ou fragmentadas (ilhas).
No meu ponto de vista, o governo do Estado de Roraima, é vitima de várias ações infelizes do governo federal, que usou um laudo antropológico da FUNAI, muito questionado, na criação da reserva Raposa Serra do Sol em 2005, onde inclusive esta sendo investigado a possibilidade deste laudo ter sido forjado para atender interesses da FUNAI.
Roraima atualmente tem o menor PIB do país, o que pode ser parcialmente explicado pelo fato de que 70% de sua área foi demarcada como território indígena ou ficam localizados em áreas de preservação ambiental. O estado ainda tem no cultivo de grãos, o responsável por 7% do PIB, e carece que sejam resolvidos esses problemas fundiários. Até o momento o governo federal vem adotando uma política equivocada de criação de reservas contínuas e conseguentemente a desmilitarização das fronteiras onde existem reservas indígenas, o que pode significar um risco a soberania nacional.
O governo Lula necessita urgentemente abrir os olhos para as questões sociais na Amazônia, implementar políticas públicas sérias na região e ainda combater de alguma forma essas Ong’s, que ao meu ver, são em parte as maiores responsáveis por incitar a violência entre brancos e índios. As ações dessas diversas Organizações, na sua maioria estrangeiras, é no minimo, uma ameaça a soberania brasileira, pois inclusive algumas atuam infiltradas dentro das comunidades índigenas.
Esta mais que na hora do governo brasileiro fazer valer seus direitos e investigar tais organizações e se for o caso punir, inclusive com cassação de visto e extradição, estrangeiros que estejam de alguma forma envolvidos em conflitos na região. Pois é cada vez mais evidente a cobiça estrangeira em relação a Amazônia, como provam as acusações feitas pelo jornal The New York Times, recentemente em uma reportagem, que ressaltam a incapacidade brasileira de preservar a floresta e ainda de manter as culturas indígenas no local.
(Fonte de pesquisa: Folha On-line, BBC Brasil e Agência Brasil)
No estado do Pará, mas precisamente no município de Altamira, índios armados de facões feriram um engenheiro da Eletrobrás, que realizava uma assembléia sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte, os quais se mostraram indispostos a qualquer tipo de acordo em relação a construção da usina, gerando um clima tenso entre os que apoiam e os não apoiam a criação da hidrelétrica no rio Xingu.
Já no estado de Roraima, a situação é bem mais complicada. Envolve indígenas, que exigem a homologação da reserva Raposa-Serra do Sol em área contínua e do outro lado agricultores que se dizem ameaçados constantemente pelos índios, que os acusam de terem invadido a região. Onde diante da posição do governo Lula de demarcar terras contínuas na região, o governo do Estado de Roraima, apos esgotar todos os meios administrativos para reverter tal decisão, entrou com uma ação no STJ (Superior Tribunal de Justiça), onde agora cabe ao tribunal decidir entre demarcar terras contínuas ou fragmentadas (ilhas).
No meu ponto de vista, o governo do Estado de Roraima, é vitima de várias ações infelizes do governo federal, que usou um laudo antropológico da FUNAI, muito questionado, na criação da reserva Raposa Serra do Sol em 2005, onde inclusive esta sendo investigado a possibilidade deste laudo ter sido forjado para atender interesses da FUNAI.
Roraima atualmente tem o menor PIB do país, o que pode ser parcialmente explicado pelo fato de que 70% de sua área foi demarcada como território indígena ou ficam localizados em áreas de preservação ambiental. O estado ainda tem no cultivo de grãos, o responsável por 7% do PIB, e carece que sejam resolvidos esses problemas fundiários. Até o momento o governo federal vem adotando uma política equivocada de criação de reservas contínuas e conseguentemente a desmilitarização das fronteiras onde existem reservas indígenas, o que pode significar um risco a soberania nacional.
O governo Lula necessita urgentemente abrir os olhos para as questões sociais na Amazônia, implementar políticas públicas sérias na região e ainda combater de alguma forma essas Ong’s, que ao meu ver, são em parte as maiores responsáveis por incitar a violência entre brancos e índios. As ações dessas diversas Organizações, na sua maioria estrangeiras, é no minimo, uma ameaça a soberania brasileira, pois inclusive algumas atuam infiltradas dentro das comunidades índigenas.
Esta mais que na hora do governo brasileiro fazer valer seus direitos e investigar tais organizações e se for o caso punir, inclusive com cassação de visto e extradição, estrangeiros que estejam de alguma forma envolvidos em conflitos na região. Pois é cada vez mais evidente a cobiça estrangeira em relação a Amazônia, como provam as acusações feitas pelo jornal The New York Times, recentemente em uma reportagem, que ressaltam a incapacidade brasileira de preservar a floresta e ainda de manter as culturas indígenas no local.
(Fonte de pesquisa: Folha On-line, BBC Brasil e Agência Brasil)
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