Esta semana que passou a bancada do Partido dos Trabalhadores protagonizou uma vergonhosa atuação no Congresso, que resultou no salvamento político do atual presidente do senado, José Sarney (PMDB).
A decisão em apoiar Sarney causou grandes constrangimentos ao chefe do governo no senado, Aloízio Mercadante, que conseguiu revogar o irrevogável, se é que seja possível.
A decisão em apoiar Sarney causou grandes constrangimentos ao chefe do governo no senado, Aloízio Mercadante, que conseguiu revogar o irrevogável, se é que seja possível.
Declarações de Mercadante durante a semana:
“Eu me recuso a fazer este tipo de coisa. Só se for com outro líder. Eu coloco o meu cargo à disposição.” – Na terça-feira (18) antes da reunião do Conselho de Ética que arquivou os pedidos de investigação contra o presidente do senado, José Sarney.
“Minha vontade verdadeira era sair da liderança do PT, mas não vou contribuir para agravar a crise na bancada.” – Quarta-feira (19) após reunião do Conselho de Ética.
“Eu subo hoje à tribuna para apresentar minha renúncia da liderança do PT em caráter irrevogável.” – Na quinta-feira (20), no Twitter.
“Mais uma vez na minha vida o presidente Lula me deixa numa situação que não tenho como não dizer não.” – Na sexta-feira (21), na tribuna do senado, ao anunciar que continuaria líder do PT.
Apesar do recuo do senador Mercadante, ficou evidente que é inevitável um certo desconforto dos senadores com a decisão do partido, onde o PT insiste em afirmar que não existe crise na bancada do partido no senado e muito menos no partido.
No entanto, enquanto isso as conseqüências das atitudes do partido a favor de Sarney, já começam a aparecer. Nesta mesma semana, a ex-ministra do meio ambiente, senadora Marina Silva, confirmou sua saída do Partido dos Trabalhadores.
Já o senador Flávio Arns (PT-PR), se disse envergonhado após a reunião que decidiu o arquivamento do processo contra Sarney e também afirmou que deixará o PT, pois entendeu que o seu partido abandonou as bandeiras da ética e da transparência, uma vez que se posicionou favoravelmente ao arquivamento das denúncias.
O mais intrigante disto tudo é que toda essa negociação em favor de Sarney é comandada pessoalmente pelo presidente Lula, no entanto o partido tenta de todas as formas desatrelar o nome do presidente em relação ao escândalo, na tentativa de protegê-lo e passar a imagem de que Lula não sabia de nada novamente.
“Minha vontade verdadeira era sair da liderança do PT, mas não vou contribuir para agravar a crise na bancada.” – Quarta-feira (19) após reunião do Conselho de Ética.
“Eu subo hoje à tribuna para apresentar minha renúncia da liderança do PT em caráter irrevogável.” – Na quinta-feira (20), no Twitter.
“Mais uma vez na minha vida o presidente Lula me deixa numa situação que não tenho como não dizer não.” – Na sexta-feira (21), na tribuna do senado, ao anunciar que continuaria líder do PT.
Apesar do recuo do senador Mercadante, ficou evidente que é inevitável um certo desconforto dos senadores com a decisão do partido, onde o PT insiste em afirmar que não existe crise na bancada do partido no senado e muito menos no partido.
No entanto, enquanto isso as conseqüências das atitudes do partido a favor de Sarney, já começam a aparecer. Nesta mesma semana, a ex-ministra do meio ambiente, senadora Marina Silva, confirmou sua saída do Partido dos Trabalhadores.
Já o senador Flávio Arns (PT-PR), se disse envergonhado após a reunião que decidiu o arquivamento do processo contra Sarney e também afirmou que deixará o PT, pois entendeu que o seu partido abandonou as bandeiras da ética e da transparência, uma vez que se posicionou favoravelmente ao arquivamento das denúncias.
O mais intrigante disto tudo é que toda essa negociação em favor de Sarney é comandada pessoalmente pelo presidente Lula, no entanto o partido tenta de todas as formas desatrelar o nome do presidente em relação ao escândalo, na tentativa de protegê-lo e passar a imagem de que Lula não sabia de nada novamente.
O Mercadante se revelou um marionete do lula. Um político que até então mostrava-se "mais ou menos" fiel aos ideais originários do PT,se rendeu a imposição do seu chefe maior, possivelmente com medo de represálias eleitorais. Taí o PT do Lula, refém do PMDB. Quem ainda alimentava "um sonho de liberdade" com o PT, como alternativa de equilibrio social, percebeu agora que o sonho nunca existiu.
ResponderExcluirTemos eleições em 2010.
Mais uma vez, parabéns pelo blog, Marquinho. Está muito bom e não fica devendo nada para uns que conheço.
Abraço,
Nilton
É companheiro, mais uma vez os brasileiros reféns desse jogo político que os nossos representante se metem. Enquanto houver esse joguinho, o país continuará com toda essa impunidade e esta miserável cena na casa do povo. Só nos resta, na próxima eleição, tomar cosciência. e principalmente lembrar dessa panelinha. Fico muito indignado com essas notícias, que, infelizmente, viraram rotina. Abração!
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